Marilyn Monroe, Stanley Buchthal (Editor), Bernard Comment (Editor).
Os textos e poemas que compõe o livro são lindos, simples e muito sinceros. Escritos em prosa mostram a relação que Norma Jeane tinha com sua insegurança, medos, alegrias e trabalho. É estranho pensar que ela tenha tirado a própria vida enquanto fazia tantos planos para o futuro. Se em algum momento ela se entregou profundamente foi tentando se libertar da própria dor e do sofrimento que outras pessoas lhe causaram. Uma parte que considero bem atraente são suas listas, ela escrevia muitas com receitas, coisa à fazer ou notas sobre si mesma.
Fr note : Les textes et les poèmes qui composent le livre sont beaux, simples et très sincères. Écrits en prose, ils montrent la relation que Norma Jeane entretenait avec son insécurité, ses peurs, ses joies et son travail. Il est étrange de penser qu'elle s'est suicidée alors qu'elle faisait tant de projets d'avenir. Si elle s'est profondément abandonnée à un moment ou à un autre, c'est en essayant de se libérer de sa propre douleur et de la souffrance que d'autres personnes lui avaient causée. Une partie que je trouve très attrayante, ce sont listes, elle en a écrit beaucoup avec des recettes, des choses à faire ou des notes sur elle-même.
https://www.goodreads.com/book/show/9805234-fragments
Tigresa
Raízes vermelhas ( Akane 茜色)
Ayanami - nanquim, #0 2019
色の名前茜色
読み/綴りあかねいろ
系統色名dp-R(濃い赤)
マンセル値4R 3.5/11
webcolor#b7282d
RGBR(赤):183 G(緑):40 B(青):45
CMYKC(シアン):0 M(マゼンタ):90
Y(イエロー):70 K(ブラック):30
Ma il tempo intero è piegato, rovesciato, deviato. È nelle curve inconfessate che, come un presagio della verità assoluta, avverto il fantasma di tutte le morti.
Lembra-te, meu amor, do objeto que encontramos Numa bela manhã radiante: Na curva de um atalho, entre calhaus e ramos, Uma carniça repugnante. As pernas para cima, qual mulher lasciva, A transpirara miasmas e humores, Eis que as abria desleixada e repulsiva, O ventre prenhe de livores. Ardia o sol naquela pútrida torpeza, Como a cozê-la em rubra pira E para o cêntuplo volver à Natureza Tudo o que ali ela reunira. E o céu olhava do alto a esplêndida carcaça Como uma flor a se entreabrir. O fedor era tal que sobre a relva escassa Chegaste quase a sucumbir. Zumbiam moscas sobre o ventre e, em alvoroço, Dali saíam negros bandos De larvas, a escorrer como um líquido grosso Por entre esses trapos nefandos. E tudo isso ia e vinha, ao modo de uma vaga, Que esguichava a borbulhar, Como se o corpo, a estremecer de forma vaga, Vivesse a se multiplicar. E esse mundo emitia uma bulha esquisita, Como vento ou água corrente, Ou grãos que em rítmica cadência alguém agita E à joeira deixa novamente. As formas fluíam como um sonho além da vista, Um frouxo esboço em agonia, Sobre a tela esquecida, e que conclui o artista Apenas de memória um dia. Por trás das rochas, irrequieta, uma cadela Em nós fixava o olho zangado, Aguardando o momento de reaver àquela Carniça abjeta o seu bocado. - Pois há de ser como essa coisa apodrecida, Essa medonha corrupção, Estrela de meus olhos, sol da minha vida, Tu, meu anjo e minha paixão! Sim! Tal serás um dia, ó deusa da beleza, Após a bênção derradeira, Quando, sob a erva e as florações da natureza, Tornares afinal à poeira. Então, querida, dize à carne que se arruína, Ao verme que te beija o rosto, Que eu preservarei a forma e a substância divina De meu amor já decomposto! Les Fleurs du mal,Charles Baudelaire(1857).